Mais tecnologia, menos limites
Com o grande avanço da Tecnologia, as barreiras que delimitam espaços geográficos e também limites físicos estão sendo quebrados e deixados para trás. O ser humano seja trabalhando ou estudando, está tendo um novo conceito sobre limites. O ensino à distância é um exemplo claro do avanço tecnológico. Videoconferências são comuns hoje em dia em escolas (para professores), empresas e outros locais que necessitem de reuniões dinâmicas, rápidas e com grande participação dos membros (que antes não seria possível pela distância). Se não fosse esse aparato tecnológico nossa realidade hoje, seria diferente. Temos consciência, é obvio, que ninguém vive (ainda) num mundo dominado pela tecnologia, como naquele desenho da família Jetson [4], onde basta pedir algo para um robô que ele atende. Nosso mundo é de pessoas que buscam a cada dia encurtar as distâncias, e quebrar os limites. O mais importante é que não são quebradas apenas as barreiras geográficas e as barreiras que existem entre uma pessoa deficiente e o aprendizado especial, mas também as barreiras de preconceito. A Tecnologia definitivamente pode ajudar muito no processo de aprendizado, pois dá condições necessárias para o educando. A internet também soma como um fator positivo na 'distribuição de conhecimentos', uma vez que pode ser acessada de qualquer ponto a qualquer hora. Ronaldo Correa Jr., de Recife, diz em seu site que "a Internet é o único espaço em que a minha normalidade é evidente. Lá eu posso ser eu mesmo, independentemente do que meu corpo é capaz de fazer. Ter acesso ao mundo todo pela tela do computador melhorou muitíssimo minha qualidade de vida..." [5]. Com paralisia cerebral e quadriplegia Ronaldo mantém contato com seus amigos digitando textos com os dedos dos pés e também aproveita para estudar por conta própria muitas matérias. Esse é um exemplo real de como as barreiras podem ser quebradas com o avanço tecnológico.
Podemos concluir que diante dos fatos do dia a dia, o uso da Tecnologia na Educação Especial é além de importante, necessário. Investir em estudos ou projetos nessa área é antes de tudo garantir que o direito básico à educação seja cumprido, sem nenhum tipo de discriminação, como diz o Artigo XXVI da Declaração Universal dos Direitos Humanos: "1. Todo homem tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito[...]"[6].
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se afirmar que a educação especial e tecnologia podem caminhar lado a lado e rumo ao mesmo objetivo: A inclusão. E que trabalhando com a tecnologia correta para cada caso, pode-se diminuir a exclusão e mostrar ao mundo que não são apenas padrões físicos que devem ser levados em conta, mais sim éticos, morais e intelectuais.
Uma pessoa portadora de deficiência pode realizar muitas tarefas, só que para isso muitas vezes necessitará de uma ferramenta, a tecnologia. Portanto não importa como você faz algo, mais sim o que faz e como supera as dificuldades.
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