quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Recursos tecnológicos disponíveis para auxiliar na aprendizagem dos alunos com deficiência.

Recursos tecnológicos disponíveis para auxiliar na aprendizagem dos alunos com deficiência.

Sintetizadores de Fala

Teclado colmeia



Teclado em braille

Teclado versátil, teclado com várias lâminas que são trocadas de acordo com a atividade. A de escrita, por exemplo, tem cores contrastantes e letras grandes. O equipamento é programado para ajustar o intervalo entre os toques, evitando erros causados por movimentos involuntários.

Impressoras Braille

Telas sensíveis ao toque

Comutadores ou Switch (ou botões sensíveis ao toque)

Apontadores de cabeça (capacetes com ponteiros para tela)

LM Brain e IMAGO ANA VOX (programas de auxílio à comunicação de pessoas com deficiência motora grave, criados na UNICAMP e USP)

DOSVOX (Programa na UFRJ desenvolvido para leitura e edição de textos para cegos)

Virtual Vision (leitor de telas para deficientes visuais)

Via Voice (programa da IBM que permite controlar e acessar o computador com a voz)

Tablet com o sintetizador de voz Livox


Mouse ocular - Utiliza a movimentação dos músculos do globo ocular para controlar o cursor do mouse. O sistema, voltado principalmente para tetraplégicos, diferencia sinais voluntários e involuntários, evitando que comandos errados sejam processados.

Teclado virtual - É um software que permite que o usuário digite textos no computador. O programa possui correção ortográfica e teclas com textos prontos ("estou com calor" ou "estou com sede", por exemplo). Também tem a opção "Voz", um sintetizador que "fala" o texto digitado, permitindo comunicação verbal

Mouse visual -  O software permite que o usuário controle o cursor do mouse apenas com movimentos de cabeça, captados por uma webcam. O programa identifica o ponto central, que fica entre os olhos e um pouco acima do nariz, para iniciar o processo.

Mãos que Falam - Hugo, o avatar do aplicativo, traduz texto, áudio e imagens para a linguagem de sinais. O programa foi desenvolvido por três alagoanos e acaba de receber um importante prêmio internacional World Summit Award Mobile (WSA-Mobile)


BPM Counter - O programa que converte os ritmos em recursos visuais. Os dois programas criados convertem os ritmos em fenômenos visuais ou sensitivos, o que faz com que o deficiente possa percebê-los e torna possível a compreensão da mensagem transmitida, em seu ritmo real, o que proporciona melhorias na fala, nos movimentos e na socialização.

O outro software, desenvolvido pela Unicamp com a UFPR, funciona com a tecnologia VPM (vibrações por minuto) e pode ser colocado em celulares. Ao chegar a ambientes onde há som, o programa capta as vibrações e as repassa para o celular do usuário usando o modo vibratório. "O surdo poderá sentir, pela vibração do celular, o ritmo ambiente". O programa pode ajudar o deficiente a participar de festas e outros eventos. Por enquanto, o software só existe em protótipos. Já o BPM Counter pode ser acessado gratuitamente pelo endereço www.inf.ufpr.br/imago/bpmcounter.html.





Conversas sobre educação e tecnologia.

Conversas sobre educação e tecnologia.

https://www.youtube.com/watch?v=e_8ip7NMGvE


https://www.youtube.com/watch?v=CJWOFbuwiPg


https://www.youtube.com/watch?v=XdY57PMsTsQ

https://www.youtube.com/watch?v=8tHcWyTE2AE

A importância da informática nas escolas.




A cada dia que passa a informática vem adquirindo cada vez mais relevância na vida das pessoas. Sua utilização já é vista como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vêm aumentando de forma rápida entre as pessoas. Cresce o número de famílias que possuem em suas residências um computador. Esta ferramenta está auxiliando pais e filhos mostrando-lhes um novo jeito de aprender e ver o mundo.
Hoje é possível encontrar o computador nos mais variados contextos: empresarial, acadêmico, domiciliar, o computador veio para inovar e facilitar a vida das pessoas. Não se pode mais fugir desta realidade tecnológica. E a educação não pode ficar para trás, vislumbrando aprendizagem significativa por meio de tecnologias obsoletas. As escolas precisam sofrer transformações frente a essa “nova tecnologia” e assim constituir uma aprendizagem inovadora que leva o indivíduo a se sentir como um ser globalizado capaz de interagir e competir com igualdade na busca de seu sonho profissional.
  
O ensino por meio da tecnologia ainda é bastante questionado. Muitas escolas no passado introduziam em seu currículo o ensino da Informática com o pretexto da modernidade. As dúvidas eram grandes em relação a professores e alunos. Que professores poderiam dar essas aulas? Em princípio, contrataram técnicos que tinham como missão ensinar Informática. Uma outra dúvida pairava entre os educadores: O que ensinar nas aulas de informática?
Com o passar do tempo, algumas escolas, percebendo o potencial dessa ferramenta, introduziram a Informática educativa em seus currículos, que, além de promover o contato com o computador, tinha como objetivo a utilização dessa ferramenta como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados.
Vivemos em um mundo tecnológico, onde a Informática não pode ser vista como meramente “mais uma tecnologia”. É uma “nova tecnologia” que oferece transformação pessoal, além de favorecer a formação tecnológica necessária para o futuro profissional na sociedade. Dessa forma devemos entender a Informática não como uma ferramenta neutra que usamos simplesmente para apresentar um conteúdo. Devemos ter a percepção que, quando a usamos como conhecimento, estamos sendo modificados por ela e nos transformando em pessoas melhores.

Oscarina

Oscarina Ferreira é graduada em Pedagogia com Habilitação em Tecnologia Educacional
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(http://ntmumuarama.blogspot.com.br/2011_10_01_archive.html)


Tecnologia na educação inclusiva.

Tecnologia na educação inclusiva.





 https://www.flickr.com/photos/38270566@N07/5016501770/in/photostream/


http://www.cmm.am.gov.br/lei-que-obriga-lan-houses-de-manaus-a-adaptarem-computadores-para-cegos-e-sancionada-pelo-prefeito/



A Tecnologia Assistiva visa melhorar a FUNCIONALIDADE de pessoas com deficiência. O termo funcionalidade deve ser entendido num sentido maior do que habilidade em realizar tarefa de interesse.

(http://ntmumuarama.blogspot.com.br/2011_10_01_archive.html)

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Mais tecnologia, menos limites

Mais tecnologia, menos limites
Com o grande avanço da Tecnologia, as barreiras que delimitam espaços geográficos e também limites físicos estão sendo quebrados e deixados para trás. O ser humano seja trabalhando ou estudando, está tendo um novo conceito sobre limites. O ensino à distância é um exemplo claro do avanço tecnológico. Videoconferências são comuns hoje em dia em escolas (para professores), empresas e outros locais que necessitem de reuniões dinâmicas, rápidas e com grande participação dos membros (que antes não seria possível pela distância). Se não fosse esse aparato tecnológico nossa realidade hoje, seria diferente. Temos consciência, é obvio, que ninguém vive (ainda) num mundo dominado pela tecnologia, como naquele desenho da família Jetson [4], onde basta pedir algo para um robô que ele atende. Nosso mundo é de pessoas que buscam a cada dia encurtar as distâncias, e quebrar os limites. O mais importante é que não são quebradas apenas as barreiras geográficas e as barreiras que existem entre uma pessoa deficiente e o aprendizado especial, mas também as barreiras de preconceito. A Tecnologia definitivamente pode ajudar muito no processo de aprendizado, pois dá condições necessárias para o educando. A internet também soma como um fator positivo na 'distribuição de conhecimentos', uma vez que pode ser acessada de qualquer ponto a qualquer hora. Ronaldo Correa Jr., de Recife, diz em seu site que "a Internet é o único espaço em que a minha normalidade é evidente. Lá eu posso ser eu mesmo, independentemente do que meu corpo é capaz de fazer. Ter acesso ao mundo todo pela tela do computador melhorou muitíssimo minha qualidade de vida..." [5]. Com paralisia cerebral e quadriplegia Ronaldo mantém contato com seus amigos digitando textos com os dedos dos pés e também aproveita para estudar por conta própria muitas matérias. Esse é um exemplo real de como as barreiras podem ser quebradas com o avanço tecnológico.
Podemos concluir que diante dos fatos do dia a dia, o uso da Tecnologia na Educação Especial é além de importante, necessário. Investir em estudos ou projetos nessa área é antes de tudo garantir que o direito básico à educação seja cumprido, sem nenhum tipo de discriminação, como diz o Artigo XXVI da Declaração Universal dos Direitos Humanos: "1. Todo homem tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito[...]"[6].

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se afirmar que a educação especial e tecnologia podem caminhar lado a lado e rumo ao mesmo objetivo: A inclusão. E que trabalhando com a tecnologia correta para cada caso, pode-se diminuir a exclusão e mostrar ao mundo que não são apenas padrões físicos que devem ser levados em conta, mais sim éticos, morais e intelectuais.
Uma pessoa portadora de deficiência pode realizar muitas tarefas, só que para isso muitas vezes necessitará de uma ferramenta, a tecnologia. Portanto não importa como você faz algo, mais sim o que faz e como supera as dificuldades.








Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/o-uso-da-tecnologia-na-educacao-especial/1880/#ixzz3Had2DPUt